Governador admite que não tem como reagir a ataques como o do PB1

O governador Ricardo Coutinho (PSB) admitiu, nesta segunda-feira (10), que não há como reagir a ataques como o ocorrido no Presídio de Segurança Máxima PB1. De acordo com ele, as armas utilizadas pelos criminosos durante a ação têm características das usadas por terroristas e que no Brasil a polícia é impedida de ter armas desse porte.

“A inteligência que existe nos órgãos, nós trabalhamos diuturnamente. Coisas que não vou dizer porque só interessa a polícia. Tem coisas que você evitar e tem coisas que não são possíveis evitar. Consegue reagir sim, agora aconteceu de uma forma como nunca aconteceu. Eles terem granada, explosivo, evidentemente que a reação está fora do contexto dessa pergunta”, falou ao ser questionado pelo repórter Éclinton Monteiro, da 98 FM/Correio Sat.

Ricardo acrescentou que o armamento utilizado pelos bandidos no ataque ao PB1 são proibidos para policiais. “Primeiro é um ataque de uma organização criminosa utilizando recursos de terrorismo, que usam armas proibidas até para a polícia. A Ponto 50, por exemplo, perfura uma parede daquela, que é a parede que tem em todos os presídios do País. As polícias não podem ter essas armas, mas aqui no Brasil os criminosos comumente têm acesso as essas armas”, concluiu.

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