A defesa pela implantação de um campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no Vale do Piancó tem ganhado força entre a classe política. Os prefeitos de Piancó e de Itaporanga são alguns dos que encabeçam a defesa pela medida, que também tem o apoio do deputado Dr. Taciano Diniz.
Para o prefeito de Piancó, Daniel Galdino, a implementação do ensino superior na cidade promoverá a melhoria da qualidade de vida para o município e região. “Essa realidade iria mudar totalmente a economia, aquecer o comércio local, além de proporcionar para o cidadão piancoense e de toda a região do Vale do Piancó e das cidades circunvizinhas a possibilidade de se ter um curso superior presencial, em uma região que se tem quase 200 mil habitantes”, reiterou.
O prefeito de Itaporanga, Divaldo Dantas, também destacou que a criação de um campus é uma oportunidade de permanência da população nos municípios. “O Vale é uma região de população elevada e que temos essa necessidade urgente da implantação da universidade, já esperada há muitos anos, pois temos uma perda muito grande de pessoas que saem para estudar fora e que normalmente ficam em outras regiões, sem que possamos aproveitar a nossa própria mão de obra”, pontuou.
Segundo Taciano Diniz, um campus universitário no Vale do Piancó pode proporcionar o crescimento econômico e social da região. “Essa é uma luta que já vem desde o ano de 2000, passando por processos eleitorais e, assim, no engajamento de uma região composta por 18 municípios, que têm um forte ponto agropecuarista e desenvolvimento do ramo têxtil. Então, se faz necessário a implantação do ensino público superior para que, efetivamente, tenhamos a qualificação dos jovens, dando oportunidade para se formarem dentro da sua região”, afirmou.
Já o reitor da UEPB, professor Rangel Júnior, se mostra preocupado com a crise financeira por que passa a instituição. Ele ressaltou a viabilidade de outras formas de expansão da universidade no Vale do Piancó, diante de restrições financeiras.
“A situação que a universidade vem enfrentando é extremamente difícil, mas, desde que haja planejamento, estudos, mobilização e garantias orçamentárias, podemos discutir a implementação, inclusive, através de educação à distância, de cursos de pós-graduação e de projetos e programas de extensão. Ou seja, a universidade pode estar nos lugares, sem necessariamente ter que ter um campus instalado”, emendou.
PBAgora