‘Situação é confortável’, diz Secretário, após queda na ocupação de leitos de UTI na Paraíba

O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, comentou nesta sexta-feira (28) que o estado atual da pandemia na Paraíba é de segurança e confortável com apenas 31% dos leitos de UTI adulto ocupados em João Pessoa e 24% em Campina Grande, aumentando apenas no Sertão.

A queda na taxa de ocupação é resultado, de acordo com o secretário, das ações do governo do estado no sentido de ampliar os leitos de UTI, mais de 400 leitos de UTI construídos e montados num espaço de seis meses, a testagem ampla da população com mais de 200 mil testes e previsão de alcançar 10% da população, além da compra de equipamentos como 84 respiradores, insumos de EPIs que permitiram aos servidores da saúde trabalhar com mais segurança em ambientes com pacientes com o novo coronavírus.

‘Todas essas ações fizeram com que a Paraíba cursasse durante esses seis meses sem haver colapso do sistema de saúde. Não tivemos na Paraíba aquele cenário de um paciente dentro de uma ambulância necessitando de um leito e morrer sem encontrar como vimos, na mídia, em vários estados do país”, disse.

De acordo com Medeiros, a Paraíba foi tida como um dos cinco estados do Brasil com o melhor desempenho no manuseio da pandemia em decorrência de ações do governo estadual e da atuação do corpo técnico da secretaria estadual de saúde. Ele parabenizou os profissionais de saúde que atuam no front. “Eles são os grandes heróis, arriscaram suas vidas em prol do próximo e tiveram grande desempenho. A Paraíba tem a menor taxa de letalidade do Nordeste e é o estado que mais testou sua população, daí o número expressivo de casos confirmados”, afirmou.

São mais de 100 mil casos confirmados no estado e mais de 2,3 mil mortes na Paraíba em decorrência da covid-19. De acordo com o secretário, hoje a média de mortes é de 20 por dia e mil casos confirmados diariamente. “Não é motivo de euforia, comemoração, temos que ter cautela. Basta ver o histórico da gripe espanhola que teve três ondas e a segunda matou três vezes mais pessoas que a primeira. As pessoas tem que usar máscara, álcool gel, lavar as mãos com água e sabão e manter o distanciamento. Hoje, sexta-feira, os jovens tem que entender que não podem aglomerar em bares e festinhas, senão leva [a covid-19] para seus avós, pais e tios e essa é a população que mais complica e mais morre”, alertou.

Marília Domingues – paraiba.com.br