“Não vai ter nova prorrogação porque endividamento cresce muito”. A afirmação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na noite desta quinta-feira (10), durante a transmissão de sua live pelas redes sociais, ao se referir sobre o auxílio emergencial.
Ele deixou claro que não vai prorrogar o auxílio após o fim do ano e fez uma alerta de que o Brasil não tem mais como se endividar. “Se não trabalhar, não come, não é isso? A gente lamenta, eram três meses, nós prorrogamos para mais dois, cinco meses, e agora acabou. Criamos um outro auxílio emergencial, não mais de R$ 600, mas de R$ 300. Não é porque quero pagar menos não. É porque o Brasil não tem como se endividar mais. Não vai ter uma nova prorrogação porque o endividamento cresce muito, o Brasil perde muito, perde confiança, juros podem crescer, pode voltar a inflação. E a gente , eu não quero culpar ninguém não, mas vão pedir auxílio para quem tirou seu emprego, para quem falou “fique em casa”. O Brasil todo parou. “Fique em casa, a economia a gente vê depois”. Chegou o boleto para pagar a conta aí”, apontou.
No início do mês, Bolsonaro anunciou a extensão do auxílio por meio de medida provisória. O valor das parcelas que serão pagas até dezembro é de R$ 300. O tempo de duração previsto para o benefício era de três meses, que acabaram sendo prorrogados por mais dois.
Paulo de Pádua – paraiba.com.br