Secretário detalha como será o plano de vacinação contra covid-19 na PB

Em entrevista a imprensa o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, detalhou como será a chegada das doses das vacinas contra a covid-19, que segundo ele chegarão ao estado da Paraíba a partir do Aeroporto Guararapes, em Recife. Segundo, Geraldo Medeiros, assim que chegarem à Paraíba, as doses da vacina serão distribuídas para todos os 223 municípios do estado. A previsão para a distribuição das vacinas será no dia 21 de janeiro.

Enviadas pelo Ministério da Saúde, as doses chegam de avião e, em seguida, passam a ser distribuídas aos estados vizinhos em outros tipos de veículos, também sob a responsabilidade do Governo Federal.

A logística deverá seguir o plano da distribuição de testes, desde o início da pandemia do novo coronavírus, e de outras vacinas que rotineiramente são enviadas às cidades paraibanas. Os lotes serão de responsabilidade das vigilâncias municipais tanto no armazenamento, quanto no processo de vacinação. “Quando as doses chegarem aqui, imediatamente distribuiremos para todos os municípios do estado em um espaço de tempo de 24 horas”, afirmou o secretário.

Para garantir a segurança na distribuição correta das vacinas, o Governo do Estado tem a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (SESDS) agindo em conjunto.

De acordo com, Geraldo Medeiros, reuniões entre as pastas já ocorreram para planejar como serão as ações. “Já fizemos videoconferência com o secretário Jean [Francisco Bezerra Nunes], da Secretaria de Segurança, e o esquema já está todo montado”, ressaltou Geraldo Medeiros.

Até o momento, não se sabe qual é a vacina que chegará ao estado. AstraZenica e CoronaVac estão com o pedido para uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A distribuição só será realizada quando uma das vacinas for aprovada pelo órgão. A Paraíba, neste primeiro momento, tem a previsão de receber 400 mil doses que serão destinadas a idosos acima de 75 anos, idosos acima de 70 anos que vivem em abrigos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, na primeira fase.

PBAgora