Presidente do Patriota na Paraíba, o deputado Wallber Virgulino afirmou que a aproximação da legenda com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não vem de agora. “O Partido Ecológico Nacional (PEN) se transformou em Patriota para abarcar Bolsonaro nas eleições de 2018. Houve alguns problemas e Bolsonaro saiu do partido [não chegou a se filiar de fato] e foi para o PSL”. As informações são da jornalista da Rede Correio Sat, Sony Lacerda, em seu blog.
Em novembro de 2017, estava tudo certo para que o então deputado federal Jair Bolsonaro, filiado ao PSC, entrar no Patriota. Um mês depois, a falta de entendimento com o presidente do PEN/Patriota, Adilson Barroso, devido ao comando da legenda e em relação ao fundo partidário, frustrou os planos. Ele se filiou ao PSL, saiu candidato e se elegeu presidente da República. Em novembro de 2019, deixou o partido que o elegeu após um racha interno.
Em conversa com o Blog, Wallber disse esperar que Bolsonaro venha para fortalecer o partido e que as pessoas que o acompanharem cheguem com “espírito de união”. “Patriota é o único partido do Brasil que consta no estatuto que é cristão. Espero que ele venha de fato e a gente consiga transformar o Patriota no maior partido do Brasil e da Paraíba”, declarou o deputado.
Wallber disse que sempre será leal ao partido, mas que não faz questão ser o comandante. “Eu quero é que o partido cresça”. Com a vinda de Bolsonaro, o partido ficará mais forte. O deputado garantiu que serão lançadas candidaturas a governador, ou vice, senador, deputados estadual e federal.
“Vamos partir para cima, assim como fizemos nas eleições para prefeito. Não seguiremos o trampolim e não iremos servir de massa de manobra para que esses partidos que dominam a Paraíba há muito tempo”, disparou Wallber.
Sobre o projeto dele para 2022, disse que, a preço de hoje, é candidato a deputado estadual. Mas, pode concorrer ao Senado. “Estou vendo aí dois nomes já colocando os nomes à disposição. Eu posso ir para cima deles, a depender da conjuntura. O Senado está livre. Apesar de uma vaga só, eu não vejo concorrentes fortes, com histórico e história para disputar o voto útil, daquelas pessoas querem mudança”.
O “Aliança pelo Brasil”, partido idealizado pelo presidente ao deixar o PSL, ainda não conseguiu se viabilizar junto ao Tribunal Superior Eleitoral. A lista de apoiadores não tem fluído. Na Paraíba, a campanha de filiação a nova legenda tem sido encampada pelo deputado estadual Cabo Gilberto Silva, que está no PSL.
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