O presidente da república Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (19) a apoiadores, na saída do Palácio do Alvorada, que o “terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza“ e defendeu a decretação de um estado de sítio. Ele ainda afirmou aos apoiadores, que o governo federal precisará adotar medidas contra as ações restritivas adotadas por governadores.
“Eu tenho mantido todos os ministros informados do que está acontecendo. E ainda culpam a mim, como se eu fosse um insensível no tocante às mortes. A fome também mata. A depressão tem causado muitos suicídios no Brasil. Onde é que nós vamos parar? Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal no tocante a isso?”, disse Bolsonaro.
Em seguida, ele justificou a medida: “É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito ao povo trabalhar. É para dar direito ao povo trabalhar. Não é ditadura não. Temos uns hipócritas aí falando de ditadura o tempo todo, uns imbecis. Agora o terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza”, complementou.
O presidente disse ainda que “o povo não tem nem pé de galinha para comer mais. Agora, o que eu tenho falado, o caos vem aí. A fome vai tirar o pessoal de casa. Vamos ter problemas que nunca esperávamos ter problemas sociais gravíssimos”, pontuou.
Por fim, o Bolsonaro sentenciou: “Eu gostaria que não chegasse o momento (de decretar o estado de sítio), mas vai acabar chegando”.
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