A expansão da produção de energia eólica e solar trará para a Paraíba, o status de autossuficiente em alternativas energéticas. A previsão foi feita pelo governador João Azevêdo, nesta segunda-feira (18) durante o programa ‘Conversa com o Governador’, da Rádio Tabajara.
Como acompanhou o ClickPB, o gestor destacou a expectativa da produção de mais de cinco mil placas de energia solar por mês, com o maior parque solar da América Latina, com mais de R$ 4 bilhões investidos na produção de energia limpa. “O Brasil inteiro vive uma crise hídrica em função da sua matriz energética. O Nordeste tem muito sol e vento e pouca água, entretanto gera energia a partir da água. Precisamos fazer com que o estado produza muito mais por meio da energia dos ventos e solar. Deixando a água muito mais para consumo humano, animal e produção agrícola. Estamos buscando esse processo de sustentabilidade energética. É isso que estamos buscando”, explicou.
Segundo ele, a partir de janeiro, a Paraíba irá produzir painéis solares e se tornará a segunda maior no segmento em todo o país. “Nós estaremos trabalhando na cadeia da geração e produção de painéis solares. Só tem outro local que se fabrica o que iremos fazer que é o Paraná. Dentro de dois anos seremos autossuficientes em energia. Aquilo que iremos produzir em energia solar e eólica será possível atender toda a Paraíba. Em termos de quantidade, nós iremos produzir mais do que demandamos de energia”, ressaltou.
O anúncio da instalação da primeira fábrica de painéis solares do estado, gerida pelo grupo Balfar Solar no município de João Pessoa, foi feito em julho. A Paraíba se tornará a maior e mais moderna fábrica de painéis fotovoltaicos da América Latina e uma das maiores do mundo. Também já está em expansão o projeto do Complexo Solar Santa Luzia, que será operacionalizado pelo grupo Rio Alto nos municípios de Santa Luzia e São Mamede, se constituindo como o maior parque já instalado no Brasil, com geração de 1,6 gigawatt (GW), com capacidade de suprir mais de 1,6 milhão de residências. Os dois empreendimentos irão movimentar, inicialmente, R$ 4,17 bilhões e gerar, de imediato, mais de 5.100 empregos diretos e indiretos.