Por 12 votos a nove, a Câmara Municipal de Campina Grande arquivou, ontem, a proposta de adesão da Prefeitura Municipal ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana. Segundo a votação a majoritária bancada de oposição votou de forma integral pela não autorização de uma operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, para o acesso a recursos subsidiados que promoveriam no sistema de transporte coletivo local novos 50 ônibus.
A adesão à citada modalidade do PAC ocorreria mediante uma operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, da ordem de R$ 61,7 milhões, com recursos subsidiados e taxa de juros ANUAL de 6%. O prazo para a adesão a essa ação do governo federal acaba esta semana e a matéria não ter como ser reapreciada. Na Paraíba, apenas Campina Grande e João Pessoa seriam contempladas com esse programa. Na Capital paraibana, a Câmara de Vereadores aprovou a adesão.
Quem votou pela não aprovação foram os oposicionistas: Pimentel Filho (PSB), Anderson Almeida (PSB), Bruno Faustino (Avante), ´Dona Fátima´ (PSB), Rostand Paraíba (PP), Jô Oliveira (PCdoB), ´Dra. Carla´ (Podemos), Márcio Melo (Podemos), Valéria Aragão (Republicanos), Napoleão Maracajá (PT), Eva Gouveia (PSD) e Renan Maracajá (Republicanos). O único vereador de oposição que não votou contra a proposta foi Olimpio Oliveira (Podemos).
“Quem sai derrotado (com essa decisão) não é a gestão municipal, mas sim os 400 mil habitantes de Campina (…) Isto é uma perseguição à cidade”, afirmou o vereador Alexandre Pereira (União).