Em entrevista a imprensa cientistas políticos analisam a situação da grande quantidade de suplentes exercendo o cargo na ALPB, são NOVE atualmente, como algo comum ao sistema proporcional, mas prejudicial ao eleitorado, que vota em um candidato que abre espaço para outro. Para o doutor em Ciência Política, Rubens Pinto Lyra, o que resolveria essa problemática seria a instituição do voto distrital, que vai garantir maior aproximação do eleito com o eleitor.
“É claro que isso desestimula muito o eleitor, que outorga um mandato a um candidato e acaba se deparando com outro, o que causa muito desgosto e, com certeza, redução da representatividade parlamentar”, comentou o cientista político.
O cientista político, José Henrique Artigas, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), explica que a avalanche de suplentes chegando ao mandato é resultado do sistema eleitoral brasileiro, que é proporcional, com listas abertas e coligações partidárias, para deputados federais, estaduais e vereadores.
“Como, infelizmente, o Brasil é o único país do mundo que possui um sistema que permite coligações eleitorais para eleições proporcionais, há a possibilidade de partidos de espectros ideológicos diversos se coligarem por interesse circunstancial, permitindo, assim, que o voto do eleitor em um candidato de um partido acabe favorecendo a eleição de outro candidato e, por vezes, um candidato de outro partido”, explicou.
Confira a relação dos deputados licenciados e suplentes atualmente na ALPB:
LICIENCIADOS
▶ Jutay Meneses (PRB)
▶ Tovar C. Lima (PSDB)
▶ Lindolfo Pires (Pros)
▶ Buba Germano (PSB)
▶ Adriano Galdino (PSB)
▶ Manoel Ludgério (PSD)
▶ Jullys Roberto (PMDB)
▶ Tião Gomes (Avante)
SUPLENTES
▶ Emano (Podemos)
▶ Eliza Virgínia (PSDB)
▶ Hervázio Bezerra (PSB)
▶ Arthur Filho (PRTB)
▶ Raoni Mendes (DEM)
▶ Guilherme Almeida (PSC)
▶ Aníbal (Avante)
▶ Cabo Sérgio (Livres)
Américo Cabral
PBAgora