Faltando pouco mais de uma semana para encerrar o prazo, mais de 17 mil eleitores paraibanos que não votaram e não justificaram a ausência nas três últimas eleições ou não pagaram as multas correspondentes, ainda não regularizaram a situação perante a Justiça Eleitoral. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para regularização é até o dia 2 de maio e após esta data, os eleitores irregulares podem ter o título cancelado.

 
De acordo com último levantamento feito pelo TSE, na última terça-feira (18), 17.113 paraibanos ainda não haviam regularizado a situação, sendo 3.550 em João Pessoa e 1.121 em Campina Grande, os dois maiores colégios eleitorais do estado. Segundo o órgão, a legislação considera cada turno de votação um pleito em separado para efeito de cancelamento. O cancelamento automático acontece entre 17 e 19 de maio.

Documentação

Para fazer a regularização, o eleitor deve apresentar no cartório eleitoral:

Documento oficial com foto;
Comprovante de residência
Título de eleitor, se possuir;
Comprovantes de votação, de justificativa ou de quitação de multa.

Exceções

De acordo com o parágrafo 6º do Provimento do TSE, estão excluídos do cancelamento os eleitores que não estão obrigados ao exercício do voto. No caso, os analfabetos, os eleitores de 16 a 18 anos incompletos, as pessoas maiores de 70 anos e os eleitores com deficiência previamente informada à Justiça Eleitoral.

Consulta

A consulta sobre a situação perante a Justiça Eleitoral pode ser feita pelo cidadão nos sites do TSE e do Tribunal Regional da Paraíba. Para consultar, é necessário que o eleitor informe o nome completo e a data de nascimento. A consulta também pode ser feita no cartório eleitoral.

Paraiba.com.br

A mais de um ano para a realização das eleições estaduais na Paraíba, a movimentação de bastidores já começa a desenhar as novidades que estão por vir e, dessa vez, quem quer participar como protagonista da “festa” são as esposas dos políticos.

Pelo menos cinco delas já admitiram a pretensão de disputar uma das 36 vagas na Assembleia Legislativa da Paraíba e assim engrossar a bancada feminina na Casa, que atualmente conta apenas com as deputadas Daniella Ribeiro (PP), Estela Bezerra (PSB) e Camila Toscano, do PSDB.

Uma das primeiras a anunciar a pretensão foi a médica Doutora Paula, esposa do prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, do PP. Foi o próprio marido quem confirmou o nome da mulher na disputa por uma das vagas na Asssembleia no próximo ano. Paula, atualmente, é Secretária de Saúde da gestão do marido.

A segunda a confirmar a pretensão foi a esposa do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), Ana Cláudia Vital do Rêgo (PMDB). Ela, que atualmente é Secretária Adjunta do governador Ricardo Coutinho (PSB) disse que quer somar com o projeto.

Mais recentemente, em entrevista ao PB Agora, o deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) também confirmou a candidatura da esposa, a ex-deputada Eva Gouveia (PSD) na disputa pela ALPB em 2018. Tanto Rômulo, quanto Veneziano vão fazer uma dobradinha, numa espécie de competição de casal contra casal.

Mais recentemente quem também confirmou a pretensão de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba foi a ex-prefeita de Pombal, Pollyana Dutra (PSB). Ela é esposa do prefeito de Brejo do Cruz, Francisco Dutra Sobrinho. O casal já chegou a governar simultaneamente as duas cidades, cada um responsável por uma administração.

Nos bastidores também já se ventila a possibilidade do deputado Buba Germano (PSB) disputar uma vaga federal e novamente colocar a esposa, Gilma Germano, na disputa estadual.

No último mandato Gilma quem ficou no lugar do esposo, para que ele se dedicasse a prefeitura de Picuí. Outro que também fez isso foi o prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano (PSDB), que colocou a esposa, Léa Toscano, para encabeçar a disputar. Assim como Gilma, Léa também venceu e exerceu um mandato na Casa. Hoje a tucana é substituída pela filha, Camila, que praticamente recebeu “de herança” o mandato dos pais.

Segundo estudiosos, a oligarquização da política se reflete em várias assembleias estaduais, câmaras de vereadores, nos poderes Executivo e Judiciário e na mídia e, como esse cenário atinge todas as esferas de poder da sociedade, não se crê em mudanças senão no longo prazo.

Mais candidaturas

Apesar de o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) já ter negado, ainda é forte nos bastidores o botado de que a primeira dama de João Pessoa, Maísa Cartaxo viesse disputar uma das vagas na Asssembleia Legislativa da Paraíba. Ambos continuam negando, por enquanto, mas as especulações continuam crescendo.

PB Agora

A decisão sobre quem vai coordenar a bancada paraibana em Brasília este ano foi mais uma vez adiada. A reunião que aconteceria na última quarta (19) foi desmarcada com data a ser definida. Entre as propostas apresentadas, a que tem tido maior receptividade dos parlamentares é a permanência de Benjamin Maranhão (SD) até o final do ano, com Wilson Filho (PDT) assumindo a coordenação em 2018.

Essa foi uma das propostas colocadas há duas semanas, quando a bancada se reuniu para tratar outros temas. O deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) ainda propôs uma terceira via, com o deputado André Amaral (PMDB), que também será avaliada pelos parlamentares.

“Eu sugeri para apreciação que se pudesse dar uma chance a André Amaral em razão dele estar chegando agora. É um jovem competente, que precisa de visibilidade política […] Seria apenas uma oportunidade dada pelo grupo a quem está começando agora. Seria um gesto, mas a decisão que for tomada eu não tenho problema em acompanhar”, disse Veneziano.

Blog do Gordinho

A Greve Geral que deve paralisar o Brasil próxima sexta-feira, 28, ganhou reforço de membros da igreja Católica. Na Paraíba, o arcebispo dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, que foi anunciado pelo Vaticano no início do mês passado como novo arcebispo do estado, gravou uma mensagem convocando a população para participar das manifestações contra a reforma da Previdência.

“Sabemos que esta reforma implica em tirar direitos adquiridos dos trabalhadores e assegurados na Constituição de 1988”, diz com Manoel. “Convocamos todos os trabalhadores a participarem desta grande manifestação, dizendo a palavra que o povo não aceita a reforma da Previdência nos termos que estão anunciando”, afirmou o arcebispo.

Em março, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chegou a emitir uma nota aprovada em seu Conselho Permanente sobre a reforma da Previdência. O documento afirma que a seguridade não é uma concessão governamental, mas sim direitos sociais conquistados com intensa participação democrática.

“Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT. Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil”, diz trecho de nota conjunta divulgada por entidades.

Além de Dom Delson, quem também está engajado nos preparativos do “Vamos parar o Brasil”, é Dom Genival Saraiva de França, atual administrador apostólico da Arquidiocese da Paraíba. Na última quarta-feira (20), ele esteve reunido com integrantes da Frente Brasil Popular na Paraíba, discutindo detalhes do protesto.

Parlamentopb