O Bispo Dom Eraldo destacou, durante celebração no último domingo (16), que uma nova Pastoral da Sobriedade será implantada, inicialmente na Catedral, mas com expectativa de expansão para outras paróquias da Diocese de Patos.

“Ela vai depois como uma árvore, vai se ramificar a partir da catedral, vai se ramificar pelas paróquias, os padres as paróquias vão se interessar e implantar também nas paróquias a Pastoral da Sobriedade”.

A implantação da pastoral contará com o apoio de uma equipe representante da regional da Paraíba. O bispo celebrou a novidade e reforçou a importância da iniciativa para a comunidade.

“Queridos irmãos e irmãs, hoje temos uma boa novidade para toda a nossa diocese. Vamos receber uma equipe para dar início a esse trabalho, que certamente trará resultados positivos”.

A Pastoral da Sobriedade é um serviço da Igreja Católica voltada para a prevenção e recuperação de dependentes químicos, além de apoio às famílias. O trabalho é baseado na espiritualidade, na solidariedade e na promoção da dignidade humana.

Ouça Dom Eraldo:

Fonte: Patos Online / Áudio: Rádio Espinharas FM

O Ministério da Saúde autorizou a Paraíba e outros estados, além do Distrito Federal, a atualizar a recomendação de uso da vacina da dengue e permitir a ampliação do público-alvo desse imunizante, além do remanejamento para novos municípios, em caráter temporário, para doses com prazo de validade iminente. A iniciativa visa garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença.

As doses com um prazo de dois meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 a 16 anos de idade.

Para as vacinas que completarem um mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

A expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. O Ministério da Saúde deve ser devidamente informado pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação. Além disso, todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.

Saúde orienta busca ativa diante de baixa adesão à vacina

Em 2024, o Ministério da Saúde enviou 6,5 milhões de doses aos estados e municípios, mas apenas 3,3 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes: aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose, comprometendo a eficácia da imunização.

Para enfrentar esse cenário, a pasta recomenda que estados e municípios intensifiquem as estratégias de busca ativa, identificando e mobilizando aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal.

Em 2024, a vacina da dengue foi incorporada ao SUS para o público de 10 a 14 anos que reside em localidades prioritárias, conforme critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença no país e decisão pactuada com estados e municípios na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A vacinação no país teve início em fevereiro de 2024 em 315 municípios e, desde então, vem sendo ampliada, chegando atualmente a 1.921 municípios.

MaisPB

O superintendente da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Patos (STTrans), Elucinaldo Laurindo, respondeu nesta segunda-feira (17) às críticas feitas pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito de Patos (SINATRAN-Patos), que reivindica melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial para a categoria.

Elucinaldo considerou legítimas as cobranças do sindicato, mas destacou que, em 2024, os agentes de trânsito receberam um reajuste de 7% nos vencimentos, além da implantação do adicional de 30% de periculosidade. Ele também mencionou investimentos na estrutura da fiscalização, incluindo a aquisição de quatro motocicletas, uma caminhonete nova, um veículo Gol e um automóvel EcoSport, doado pelo Governo do Estado da Paraíba.

Investimentos e melhorias

O superintendente garantiu que os veículos passam por manutenção regularmente e que foram entregues novos fardamentos, rádios de comunicação digital e treinamento para os agentes. Sobre os talonários eletrônicos, utilizados para fiscalização, ele explicou que há um total de 10 dispositivos em uso e que, devido ao desgaste natural, cinco foram substituídos em 2024. Para 2025, a STTrans já solicitou a renovação de mais aparelhos junto à empresa responsável.“Instalamos uma central de videomonitoramento, realizamos vários cursos de capacitação, além de equipar os agentes com rádios eletrônicos digitais próprios. No que se refere à coordenação, João Paulo tem contato direto com o setor de fiscalização, acompanhando os trabalhos durante o dia, à noite e, muitas vezes, de madrugada”, afirmou Elucinaldo.

Por fim, o superintendente ressaltou que a gestão tem trabalhado continuamente para aprimorar a estrutura da STTrans e que mantém o diálogo aberto com o sindicato para atender as demandas da categoria.

Entenda o caso

Na manhã desta segunda-feira (17), Agentes de Trânsito do setor operacional e de fiscalização da Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos (STTRANS) realizaram uma manifestação em frente à sede da autarquia. O protesto, organizado pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito de Patos (SINATRAN-PATOS), teve como objetivo reivindicar o reajuste do salário-base da categoria e denunciar o sucateamento operacional do órgão.

De acordo com o sindicato, o salário-base dos agentes, que já foi equivalente a quase dois salários mínimos, atualmente está abaixo do valor do mínimo vigente. O último reajuste ocorreu no ano passado, após um congelamento de sete anos, mas o percentual concedido foi considerado insuficiente para repor as perdas inflacionárias e a redução do poder de compra dos servidores.

Além da questão salarial, os agentes denunciam o que classificam como abandono administrativo da STTRANS. Segundo eles, as viaturas estão sem manutenção adequada, há escassez de talonários para fiscalização e falta comunicação eficiente entre a coordenação e os servidores. O sindicato aponta que a comunicação da coordenação de fiscalização ocorre de forma restrita a um grupo de WhatsApp com apenas uma parte dos agentes, sem planejamento ou instruções claras sobre as atividades operacionais. Isso tem resultado em um trabalho descoordenado e na precarização do atendimento à população.

Patos Online