‘Brasil está dividido e deve se unir após eleição’, avalia Michel Temer

O presidente da República, Michel Temer, disse ontem (12) que o Brasil está dividido por causa das eleições. Ele acredita, no entanto, que essa divisão entre os brasileiros será superada assim que terminar o período eleitoral.

“Temos de ter a compreensão de que a eleição é um momento político-eleitoral. Logo depois vem o momento político-administrativo. No momento político-eleitoral, é natural que haja divergência. O que não pode haver é violência. Tenho absoluta convicção de que, passado esse momento, após a eleição o Brasil estará reunificado”, afirmou o presidente.

Temer participou nesta sexta-feira de uma missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, no centro de visitantes das Paineiras, aos pés do monumento do Cristo Redentor, que completa hoje 87 anos.

Em entrevista à imprensa, o presidente disse ainda que se preocupa com episódios de violência ocorridos durante a eleição.

“É claro que toda vez que se fala em violência temos de nos preocupar. Por isso, precisamos combatê-la como estamos fazendo todos”, acrescentou Michel Temer. Ele disse ainda que está se divertindo com as brincadeiras feitas na internet, cujo mote é a frase “Fica Temer”, em alusão às incertezas sobre o resultado da eleição.

Na missa, o presidente adotou o mesmo tom de que os brasileiros devem se unir. “Quando se conta que Nossa Senhora Aparecida foi encontrada para depois encontrar-se a sua outra parte, para restaurar a imagem da santa padroeira do Brasil, eu percebo que isso serve como uma simbologia extraordinária para verificar que nada no Brasil se fraturará. Ao contrário, se houver uma tentativa de fratura, nós todos, com a Santa Igreja, vamos colar essa fraturas de modo que permanentemente tenhamos uma imagem do Brasil inteiramente costurada”, disse.

Durante a missa, celebrada por dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, também foi anunciado que os visitantes ao monumento do Cristo Redentor poderão fazer uma doação voluntária para manter a estátua.

Agência Brasil