O vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB), criticou o que chamou de terrorismo em relação a divulgação de informações em torno na reforma trabalhista que tramita no Congresso Nacional. Na última semana, a proposta foi encaminhada para análise em três comissões do Senado para, depois, seguir para votação em plenário.
“Um conjunto de mentiras e inverdades está sendo feito. A reforma trabalhista que chegou ao Senado vai ter muito debate para mostrar que nenhum direito do trabalhador será retirado”, garantiu. O parlamentar afirma que o espírito da lei é dar maior autonomia para que as pessoas decidam suas relações de trabalho. “Isso é dar mais liberdade as pessoas. O Brasil tem hoje 20 milhões de desempregados e subempregados e 40% da economia na informalidade. E tem algo errado nisso. A lei vem permitir determinadas negociações entre empregador e empregado”, explicou.
Na semana passada, o plenário do Senado aprovou requerimento que determina que a reforma trabalhista proposta pelo governo federal seja analisada também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Inicialmente, o projeto de lei (PLC 38/2017) foi despachado somente para as comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS). Senadores da oposição cobraram o envio da proposta também para a CCJ. Por um acordo de líderes, o requerimento para o encaminhando à Comissão foi aprovado.
“Isso é para que possamos dar a oportunidade de um debate ainda mais profundo, o que vai possibilitar a desmistificação de um verdadeiro terrorismo que se praticou nos últimos dias contra o trabalhador brasileiro. A proposta não retira um único direito, pelo contrário, vai criar um ambiente propício para a geração de emprego, que é o que nós mais precisamos”, disse. O senador garantiu que direitos como o décimo terceiro, FGTS, férias e seguro desemprego não vão acabar.
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