O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) reafirmou, nesta segunda-feira (16), que segue lutando para unir os partidos de oposição para 2018. Ele usou como exemplo a eleição de 2014, quando no segundo turno o PMDB, que integrava a oposição, decidiu apoiar a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), em detrimento a do PSDB. “Não queremos incorrer no mesmo erro”, lembrou.
“Advogo a ideia de candidatura única das oposições. Nesse momento é natural que cada partido lance seus candidatos. Vamos ao tempo próprio tentar encontrar um caminho para uma candidatura única. É o melhor caminho. Se isso não acontecer, marcharemos com mais de uma candidatura, mas antes temos que encontrar um ponto de consenso e convergência”, frisou o tucano que se coloca à disposição para disputar a eleição para governador, mas diz que abriria mão até mesmo do Senado para prevalecer a unidade dos grupos.
“Ninguém é candidato de si mesmo. Já tenho 30 anos de mandatos e naturalmente todas às vezes disputei representando um pensamento de um partido político. Portanto, minha eleição vai depender disso. Pode chegar o momento em que, essas forças políticas da oposição, diga que sou o melhor para representar a candidatura única. Ou posso abrir meu espaço, por exemplo, para candidatura de Romero [Rodrigues] ao governo, porque ficaria difícil uma chapa com Romero governador e eu senador. Posso, simplesmente, abrir mão. É tudo muito relativo”, argumentou Cunha Lima.
Com a oposição tendo três aspirações de candidaturas ao governo para 2018 – Luciano Cartaxo (PSD), Romero Rodrigues (PSDB) e José Maranhão (PMDB) – Cássio entende que a escolha por uma via única dos partidos não se pode dar por apenas um critério. “É um conjunto de critérios. Pesquisa de opinião pública, conversa com organizações sociais, diálogo com os partidos políticos. Será difícil chegar a uma conclusão com apenas um critério”, salientou.
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