Em entrevista no final da tarde de ontem (06), ao portal Congresso em Foco, o candidato favorito à presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Brasil vive um momento de “se consolidar nas suas relações internacionais”, ao comentar sobre a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.
“Não acredito que o país comprometa as suas relações com os Estados Unidos, que é um grande parceiro, por uma questão política e ideológica. Nós sempre defendemos que, nesses pontos, o interesse do país, o interesse nacional, está acima de qualquer interesse político-partidário. Então, acredito que o Brasil, com certeza, saberá se posicionar através do Itamaraty, das relações internacionais e comerciais que o Brasil tem, e até esse novo cenário com a eleição do novo presidente dos Estados Unidos”, afirmou Motta a jornalistas durante a 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20).
Ainda segundo Hugo, as pautas da direita pelo mundo são “bastante conectadas” e que no momento de eleição, o vencedor acaba causando um “momento de euforia e de levante para o próximo período eleitoral”.
“E é natural. Nós gostamos de futebol, nós gostamos de acompanhar diversos tipos de disputa e essa (a eleição presidencial norte-americana) é mais uma disputa que o Brasil acompanha atentamente pela importância que ela tem e com certeza isso causa sim um ânimo maior aos movimentos e aos partidos de direita do país”, analisou ele.
Segundo o deputado, a comissão especial instituída pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para analisar o projeto de lei conhecido como PL da anistia deve sair do papel “nos próximos dias”. “A condução da comissão deve começar nos próximos dias, então a comissão vai trabalhar na minha avaliação com muita serenidade e fazendo o trabalho que tem que ser feito para debater um tema tão importante como esse”, afirmou.
