A prisão preventiva da ex-secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, completou um mês nesta terça-feira (16). A ex-auxiliar do Governo do Estado permanece detida na sede da 6ª Companhia de Polícia Militar de Cabedelo, na Grande João Pessoa.
Livânia virou ré no caso investigado pela Operação Calvário, que apura a atuação de uma organização criminosa, envolvendo a Cruz Vermelha, Organização Social que gerencia hospitais na Paraíba. Segundo o Ministério Público, o grupo teria desviado recursos públicos para financiar campanhas políticas no estado.
Além de Livânia, a ação penal que tramita na 5ª Vara Criminal de João Pessoa, também alcança outros cinco réus (Elvis Rodrigues Farias, Maria Aparecida de Oliveira, Daniel Gomes da Silva, Michele Louzada Cardoso e Leandro Nunes Azevedo).
Prazo da prisão preventiva
De acordo com o Código de Processo Penal (CPP), a prisão preventiva não poderá ultrapassar o prazo de 180 dias, se decretada no curso da investigação, ou antes da sentença condenatória recorrível.
O atual CPP não estipula prazos para a prisão preventiva, mas a jurisprudência, no entanto, tem fixado em 81 dias o tempo percorrido por esse instituto até o final da instrução criminal.
O Portal Correio tentou ouvir o advogado Sheyner Asfora, responsável pela defesa de Livânia, mas até o fechamento desta matéria não teve as ligações atendidas.
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