O governador João Azevêdo (PSB) negou, nesta sexta-feira (11), que tenha conversado e até se encontrado com o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), nos últimos dias. Azevêdo foi questionado pela reportagem do programa “Arapuan Verdade”, porque surgiu, essa semana, especulações de que ele teria ido a Brasília para tratar também da possibilidade de ingressar ao PDT.
“Eu não estive com o presidente Ciro Gomes. Pra mim seria um prazer muito grande. Não aconteceu isso. Vocês que fazem imprensa tem o direito de escrever o que quer e o que pensam. Evidentemente, algumas coisas são verdade e outras passam, simplesmente, pela imaginação que é fértil de muita gente”, comentou o governador, durante o lançamento do Programa Opera Paraíba no Palácio da Redenção.
Ao ser questionado sobre a proposta do deputado Manoel Ludgério de unir toda a classe política em prol da Paraíba, João Azevêdo disse que não havia tomado conhecimento, mas que concordava com a proposta: “Entendo que é exatamente isso que esse povo precisa. A Paraíba precisa é fazer com que a gente tenha a união do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário em benefício da população. E é isso que nós vamos buscar”, ressaltou.
A reportagem também questionou o governador se a proposta de Ludgério poderia se estender ao campo político: “Eu não estou discutindo política. Eu não estou discutindo aliança. Eu não estou discutindo partido político. Nós estamos discutindo principalmente o que a Paraíba precisa para continuar avançando. Precisa fazer com que, cada vez mais, seja respeitada e seu povo seja atendido nas demandas”, enfatizou.
Sobre a operação “Calvário” e a possibilidade de ocorrer outras prisões, o governador comentou apenas que as pessoas e auxiliarem, que colaboraram com o Governo, tenham até a possibilidade, efetivamente, de exercer seu direito de defesa. “As pessoas são colocadas nessa situação sem sequer terem sido ouvidas. Imagine só, você é colocado numa situação de busca e apreensão e nunca, sequer, teve a oportunidade de ser ouvido. A partir dai, essas pessoas terão o tempo necessário para fazer suas defesas, que eu torço que evidentemente isso aconteça”, observou.
Paulo de Pádua/Fernando Braz – paraiba.com.br