“A convivência no Senado Federal serviu para que eu percebesse que José Maranhão não era tão feio quanto eu pensava. E acho que ele também percebeu o mesmo sobre mim. Isso, é claro, em sentido figurado. Temos tido uma boa convivência e trabalhado em defesa da Paraíba”. A frase foi do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), durante entrevista concedida na noite desta terça-feira, 25, ao programa Bastidores, apresentado pelo Padre Albeni Galdino na TV Master. Em seguida à declaração, o presidente do PMDB Jovem, Dhiego Amaranto enviou uma mensagem ao apresentador tecendo elogios ao tucano e referindo-se a ele como grande líder político paraibano.
Mas, a conversa com o Padre Albeni também incluiu um questionamento sobre o envolvimento do senador com a Operação Lava Jato. Cássio negou que tenha qualquer relação com a investigação, bem como foi taxativo ao dizer que não recebeu propina da empreiteira Odebrecht: “Não tenho nada a ver com a lava-Jato. Não recebi porque a proposta de ajuda foi de caixa 2 e eu me recusei a receber. O inquérito vai mostrar isso. Vai ficar provado que não recebi esse recurso. Se ouvirem o depoimento do delator, ele diz que eu fui o único a resistir ao caixa 2. Minha campanha teve oficialmente declarados R$ 16 milhões e não é pouco dinheiro. O que eu recebi da Odebrecht foram R$ 200 mil”, resumiu.
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