Neste dia 04 de abril (quinta-feira) de 2024, a cidade sertaneja de Coremas(PB), localizada no Vale do Piancó, estará completando 70 anos de emancipação política (1954/2024).
Através da Lei Estadual 1.005 de 30 de dezembro de 1953, de autoria do deputado estadual Djacir Cavalcanti Arruda e sancionada pelo governador então João Fernandes de Lima, a cidade de Coremas foi desmembrada do município de Piancó.
Tradicionalmente a cidade de Coremas tem como seus fundadores quatro fazendeiros e comerciantes: João Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antônio Moreira de Oliveira e Antônio Lucas de Lacerda.
Como todos sabem, o estado da Paraíba é composto por 223 municípios, porém, apenas 20 possuem um Instituto Histórico e Geográfico.
Aproveitando o espírito irriquieito e dinâmico do povo Coremense, que ao que parece é uma característica herdada dos povos originários da tribo Korema, que encontra-se registrada na história da Paraíba como os últimos indígenas a se renderem e cair de pé diante do colonizador português, temos a alegria e a honra de comunicar a fundação oficial do Instituto Histórico e Geográfico de Coremas (IHGCOR).
O IHGCOR, 21° Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, foi idealizado pelo Médico Psiquiatra e Historiador Coremense Edvaldo Brilhante da Silva Filho, que procurou resgatar a história da cidade dos últimos 70 anos, inclusive criando trinta cadeiras com patronos que representam as principais famílias que fizeram a história dessa cidade do Sertão da Paraíba.
A Diretoria do IHGCOR é composta pelos seguintes nomes: Edvaldo Brilhante da Silva Filho (Presidente), Francisco de Assis Lucena (Vice-Presidente), Cibelly Garrido de Oliveira (Secretária Geral), Sthelson Pierre de Lacerda Sousa (2° Secretário Geral), Francielho Alves Barreto (Diretor Financeiro), Maria Thamirys Monteiro de Almeida (2° Diretora Financeira), eleitos para o biênio 2024/2025.
Com toda certeza a fundação do IHGCOR marcará de forma indelével a cidade de Coremas, no seu aspecto histórico, cultural, geográfico, social, político e educacional.
Por: Edvaldo Brilhante da Silva Filho, Médico , escritor e historiador
