O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu virtualmente nesta quinta-feira, 14, com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP). De acordo com relatos, o ministro anunciou que o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 será iniciado em todo o país na próxima quarta-feira, dia 20 de janeiro, às 10h. Ainda não há definição de quantas doses chegarão para cada cidade na próxima semana. A vacinação começará simultaneamente e as 8 milhões de doses serão distribuídas proporcionalmente à população de cada estado. As informações foram divulgadas por prefeitos em suas redes sociais. A resposta da Anvisa sobre os pedidos de uso emergencial da Fiocruz e do Instituto Butantan será divulgada no domingo, 17. A previsão é de que sejam distribuídas 8 milhões de doses em janeiro e 30 milhões em fevereiro.
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e prefeito de Salvador, Bruno Reis, informaram que, com a liberação das vacinas pela Anvisa no domingo, as doses serão distribuídas aos estados já na segunda-feira, 18. No mesmo dia, chegarão ao Brasil 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. O Instituto Butantan já tem, em São Paulo, 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina da empresa chinesa Sinovac. Segundo o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, os estados serão responsáveis por repassarem as doses aos municípios. Não haverá priorização das capitais, os imunizantes chegarão igualmente para todas as cidades do Brasil.
De acordo com o relato de Loureiro, os planos do Ministério da Saúde é que sejam adquiridas 8 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech primeiro semestre. Serão 250 milhões de doses da AstraZeneca, 100 milhões da CoronaVac e 50 mil da Sputnik V, vacina russa. O Brasil precisa de cerca de 420 milhões de doses. A pasta estaria conversando com a Moderna e com a Johnson & Johnson para aquisição de vacinas, mas as produzidas no Brasil seriam priorizadas. “A intenção é que as vacinas que chegarem já prevejam as duas doses. Ou seja: se chegar 20 mil doses em Florianópolis, serão para 10 mil pessoas. O ministério prefere assim, porque a segunda dose é após 3 semanas”, explicou Loureiro. Segundo Ulisses Maia, a FNP pediu a Pazuello que os profissionais da educação sejam incluídos na primeira fase do plano de imunização do governo.
PB Agora