Ás vésperas do julgamento da chama Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral, e que pode culminar na cassação da chapa, o deputado federal Pedro Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, e integrante dos ‘cabeças pretas’ da legenda reformou a oposição ao Governo Michel Temer, apesar de seu partido ainda fazer parte da ala governista.
Para o paraibano, que é filho do vice-presidente do Senado Federal, Cássio Cunha Lima, não adianta dá força a uma gestão que não tem governabilidade. “Sem governabilidade, não adianta dá força a um governo que não consegue mais pautar a agenda política do país. Isso é uma opinião minha, que digo isoladamente, sem consultar o partido”, adiantou.
O tucano disse ainda que acreditava que Temer renunciaria logo que as gravações do empresário Joesley vieram à tona, mas destacou que a possibilidade ainda é uma opção como espécie de saída honrosa para o peemedebista. “Eu confesso que eu esperei a renúncia do presidente Michel Temer tão logo tornou-se público o conteúdo das gravações, como isso não aconteceu, agora, uma alternativa opcional pode ser a cassação da chapa Dilma/Temer no TSE. Mas a renúncia continua como uma possibilidade e espero que a gente, acima de pessoas e de partidos, a gente consiga pautar uma agenda de Brasil”, falou.
REUNIÃO
Apesar do posicionamento contrário ao Governo Temer, Pedro disse que nesta terça-feira (05) a cúpula tucana se reunirá para debater uma decisão colegiada sobre o futuro do partido na base aliada.
“Eu compreendo que pessoas pensam diferente e não posso achar que carrego uma mochila de certezas. A gente vai conseguir ter uma posição final do partido amanhã, que eu seguirei, seja qual for, mas a meu ver o PSDB está propício a deixar a base governista, mas não abandonará o Brasil. Não vamos fazer a oposição do quanto pior melhor. Não vamos usar temas importantes como palanques políticos. Por mais que se entregue os cargos e se afaste do governo a gente tem que apoiar as propostas que são bem vindas para o pais”, arrematou.
PB Agora