PF faz operações na PB que investigam crimes contra os Correios

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26), duas operações contra crimes que atingiram os Correios. São elas a ‘Pacificação III’, que tem o objetivo de aprofundar as investigações envolvendo organização criminosa responsável por praticar assaltos contra agências dos Correios no Estado da Paraíba; e a ‘Vindicta’, que investiga um suspeito de ter participado de arrombamento a um centro de distribuição dos Correios em João Pessoa.

Pacificação III

A operação contou com a participação de 22 policiais federais, sendo realizado o cumprimento de três mandados de busca e apreensão na residência dos investigados, localizadas nos municípios de Teixeira (PB) e Caraúbas (RN), bem como um mandado de prisão preventiva cidade de Patos (PB). As ordens foram expedidas pela Justiça Federal da Vara de Patos.

Os investigados responderão pelo crime de roubo qualificado, cuja pena prevista é de quatro a 10 anos de reclusão, acrescida em até 2/3.

O nome da operação faz alusão à presença constante do Estado, em todos os Municípios da Paraíba, com intuito de redução da criminalidade violenta.

Vindicta

A operação contou com a participação de quatro policiais federais, sendo realizado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de um suspeito, localizado no município de Cajazeiras. A ordem foi expedida pela Justiça Federal da 16ª Vara de João Pessoa.

Entenda o caso

O Centro de Distribuição dos Correios e Telégrafos localizado no bairro da Torre, na capital paraibana, foi arrombado em 11 de março de 2019, tendo sido furtados aproximadamente 31 aparelhos smartphones que seriam de propriedade da empresa pública federal. Diante do fato foi instaurado um inquérito policial e, após investigações, foi identificado que pelo menos um destes aparelhos estaria sendo utilizado por uma pessoa na cidade de Cajazeiras.

Essas investigações também indicaram que o suspeito possivelmente teria envolvimento com o tráfico de drogas na região. Ele poderá responder pelo crime de furto qualificado, cuja pena prevista é de dois a oito anos de reclusão e multa, ou pelo crime de receptação, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão e multa.

O nome da operação, ‘Vindicta’, seria originário do latim e significa castigo, punição, represália, fazendo alusão à ação policial realizada nesta quinta, que busca a localização do(s) objeto(s) furtados a confirmação da autoria do delito para posterior punição estatal através do processo criminal.

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