O presidente da Federação Interestadual dos Transportes Rodoviários Autônomos de Cargas e Bens da Região Nordeste (Fecone), Eduardo Oliveira, descartou a possibilidade de nova paralisação dos caminhoneiros no Brasil, como foi ventilado, semana passada, nas redes sociais. “Não tem nada, nenhum indicativo de paralisação. Nada do que estão espalhando é verdadeiro”, disse ele, criticando os rumores da suposta paralisação dos caminhoneiros, que que surgiram nas redes sociais.
Ano passado, uma greve de caminhoneiros parou o Brasil para pressionar o Governo a reduzir o preço, especialmente do óleo diesel. Segundo Eduardo Oliveira, não há proposta alguma de paralisação partindo das categorias, seja das transportadoras ou dos autônomos.
Ele atribuiu as especulações à irresponsabilidade de pessoas que espalham noticiais falsas nas redes sociais, prejudicando a sociedade. “Hoje, qualquer pessoa pega seu celular e espalha mensagens pelas redes sociais. Mas nada do que estão espalhando é verdadeiro. Os caminhoneiros estão trabalhando e o governo está cumprindo o que prometeu na campanha eleitoral. Está restaurando e recuperando as estradas de alta movimentação de graneleiros, como as BRs 163 e 101. Já promoveu leilões de ferrovias. Está investindo na infraestrutura de logística e de transporte para o Brasil melhorar”, comentou Eduardo Oliveira.
Indagado se o Governo do presidente Jair Bolsonaro está cumprindo a tabela de fretes prometida para os caminhoneiros, Eduardo Oliveira disse que sim. “Como o governo prometeu, está cumprindo. Ele outorgou poderes à Escola Superior de Agricultura de Logística (Esalg) para fazer um estudo junto a todas as entidades de transportes e cargas, sejam empresas, embarcadores ou autônomos. O estudo foi feito e enviado à Associação Nacional de Transportes Terrestres. Aguardamos que a ANTT elabore uma tabela que sirva de parâmetros para os fretes no Brasil”, frisou.
O problema, de acordo com Eduardo Oliveira, não é o frete, mas os atravessadores. “O problema são os atravessadores. Isso foi dito pelo ministro numa comissão da Câmara. O frete é caro porque existem até três atravessadores para que a carga chegue aos caminhoneiros, que ganham pouco, dormem pouco e se alimentam mal. Por isso, lutamos por um frete melhor e todos estamos conscientes de que o problema está nos atravessadores”, reforçou o presidente da Fecone.
paraiba.com.br com Assessoria