Segundo Benjamin, esse era um desejo do próprio José Maranhão
Em depoimento à imprensa nesta quinta-feira (11), o ex-deputado federal por três mandatos, prefeito de Araruna de 1997 a 2002 e sobrinho do ex-senador José Maranhão, Benjamim Maranhão, foi questionado a respeito da importância da perda do ‘Mestre de Obras’, como era assim chamado o senador para os brasileiros em especial os paraibanos, e aproveitou para opinar sobre o que pensa para o futuro do MDB paraibano, passado o luto pelo falecimento do seu maior líder.
Segundo Benjamim, a família como todos os paraibanos estão passando por um momento de muita dificuldade, pela perda de uma pessoa do tamanho da importância de José Maranhão que tanto fez pelo Brasil e em especial seu estado a Paraíba, mas que passado o luto, é natural defender uma reunião de todos os lideres do MDB para a escolha dos rumos que o partido deve tomar.
“Eu acredito que nas próximas semanas, deveremos reunir as lideranças do partido, pois com certeza esse seria o desejo de Maranhão, para que possamos escolher um presidente que possa reestruturar o partido, alterando alguns cargos da executiva, devido a ser uma estão para recompor as forças o que é natural, e em minha opinião o nome do senador Veneziano é muito forte para assumir o comando do MDB neste momento, estadualizando a sigla, somando forças e atraindo outras lideranças para a agremiação partidária”, disse o ex-deputado federal.
O sobrinho de Maranhão destacou ainda que o nome de Veneziano se credencia para assumir a presidência pela experiência política que somou como ex-vereador, prefeito de Campina Grande, deputado federal e agora senador.
“Além disso, ele Veneziano é uma pessoa que sempre teve uma relação extremamente cordial com o ex-governador José Maranhão e toda a nossa família, tanto é que Dona Nilda era a primeira suplente. Ambas as famílias tem uma relação fraterna. Eu acredito que esse era o desejo de Maranhão, pois ele iria querer ver o partido crescer”, comentou Benjamim Maranhão.
O senador José Targino Maranhão, faleceu aos 87 anos, na última segunda-feira (08), em São Paulo. O parlamentar não resistiu a complicações decorrentes da Covid-19, doença diagnosticada no dia 29 de novembro do ano passado, após o segundo turno das eleições municipais.
PB Agora